quinta-feira, 15 de abril de 2010

Terremoto na China

O mundo inteiro temeu, nesta quarta, a repetição de catástrofes que afetaram o Haiti e o Chile este ano. Desta vez, um terremoto de 6,9 graus abalou o oeste da China. Até agora, o número de mortes confirmadas é de quase 600. Dez mil pessoas ficaram feridas.
Em alguns lugares, não sobrou uma casa inteira. Na maioria, são construídas de madeira e barro, não resistiram ao terremoto de 6,9 graus.

Prédios também desabaram. Enquanto os sobreviventes buscavam um lugar seguro no meio da rua, outros tremores secundários atingiram a região.

Os terremotos ocorreram na província de Qinghai, que fica no noroeste da China, perto do Tibete. A região é vizinha à província de Sichuan, onde há dois anos, mais de 70 mil pessoas morreram em um outro terremoto.

Qinghai é uma área pouco habitada, montanhosa e isolada. Isso evitou uma tragédia ainda maior, mas está dificultando o socorro às vitimas. Há poucos recursos na região. As primeiras equipes de socorro tiveram que cavar com as próprias mãos porque faltavam equipamentos. Mesmo assim, 900 pessoas foram retiradas dos escombros com vida.

Uma das primeiras medidas do governo chinês foi mandar avaliar a situação nas escolas. Duas desabaram. A maioria dos estudantes conseguiu escapar.

Cinco mil militares foram enviados para Qinghai, mas o socorro está demorando a chegar porque as estradas também foram danificadas. Aviões e helicópteros com mantimentos e equipes de socorro também estão seguindo para a região.

Outra preocupação é com os desabrigados. À noite, a temperatura cai muito na região, fica abaixo de zero. O governo chinês enviou cinco mil barracas e 100 mil cobertores e peças de roupa. Milhares de pessoas estão nas ruas, sem ter onde se proteger do frio.

Segundo o Centro de Pesquisas Geológicas dos Estados Unidos, nos primeiros quatro meses do ano, mais de 220 mil pessoas morreram em terremotos, no mundo todo.

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